sexta-feira, junho 30, 2006

DO USO 'SELETIVO' DA CAMISINHA

A camisinha é algo necessário. Já faz muito tempo, aliás, que não dá para bobear. E a rapaziada aparentemente entente direitinho a necessidade do uso de preservativos.

Maravilha, maravilha.

Mas há uma contradição aí. Não sei se por ignorância ou preguicinha, ou então a famosa arte de tapar sol com peneira, mas é fato que muitas (muitas!) moças exigem camisinha na penetração, mas a desprezam no sexo oral.

Mentira minha? Vocês sabem que não. Na hora do boquete, nada de camisinha. Mas, se vai rolar uma foda, aí sim pedem e fazem aquela cara de escoteiro diante da boa ação do dia.

Tsk, tsk...

Claro que ninguém engravida pela boca, mas praticamente todas as DSTs podem ser contraídas, inclusive as mais graves. Se o problema é exclusivamente engravidar, basta tomar pílula ou usar algum outro método contraceptivo.

Se o objetivo é evitar doenças, então o uso seletivo da camisinha é pra lá de idiota. Principalmente nos casos da famosa (e gostosa, né?) gozada na boca. O potencial de contaminação é absurdo.

Mas a moçada finge que não tá nem aí, e a camisinha se transforma muito mais num adereço de jogo-de-cena do que num instrumento de efetiva prevenção de DSTs.

As meninas reclamam que fazer boquete de camisinha é uma merda, não dá, é chato, é insuportável etc etc etc. Ok, ok. Mas quando reclamamos que é uma porcaria transar com ela, alegam que somos preguiçosos e/ou egoístas.

Ninguém gosta de camisinha, essa é a verdade. Não é segredo para ninguém que É MESMO UMA BOSTA USAR CAMISINHA. Mas ela é necessária, fazer o quê? Ou vai com ela, ou é roleta-russa.

Sei que esse tipo de papo não é nada excitante e enche nossa cabeça de preocupação. Mas é realmente engraçado constatar a rigidez de princípios com a camisinha na hora da penetração, e o completo pouco caso na hora do sexo oral.


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Ok, voltaremos à nossa programação normal, catárquica e sem neuras.